segunda-feira, 26 de novembro de 2012


O fado enche-me a alma, gela-me o corpo,
Deixa em mim um manto de dor e de saudade,
Exalta a minha alma em liberdade,
Nesta prisão que abriga o sentimento.
O fado inspira versos e poesia,
Socorre os meus gemidos de ternura,
Acolhe e abriga a loucura,
Dos versos em minha alma sucumbidos.
E o fado me seduz e me exalta,
O mais belo e saudável sentimento,
Aperta-me o peito para a verdade,
E guarda sempre em mim esse momento.
**finnybell**

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Lava a alma

Tenho tantas palavras, que a minha cabeça esbordando,
Levou-as em enchurrada, directas ao coração.
O coração sossegado, de sentimentos inundado,
Ficou assim esmagado, de razão e emoção.
Com o coração destruído, e as palavras a saltar do peito,
Senti que nada estava feito, e não consegui pensar.
E quando quis começar, a lutar em algum sentido,
Senti meu rumo perdido, em palavras a boiar.
Mas sem conseguir falar, com corpo e alma vazia,
Gelei a minha alma fria, em razão despedaçada,
E num pedaço de nada, de réstia e desilusão,
Voltou a minha razão, o coração voltou a nada.

**finnybell**