segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Um dia...

Um dia...
Num acto de angustia e rebeldia
Gostava de ser mais do que o que queria,
Gostava de fazer magia no meu pensar...
Um dia..
Sem medo do que virá,
Gostava de ser forte, de ser sã,
Gostava que o amanhã nunca acabasse...
Um dia...
Como passaro a voar renasceria,
Do verso inacabado de poesia,
Num sopro de maresia, sem cessar...
Um dia...
Nesse dia que resta em mim talvez,
Tocarte-ei da minha altivez,
e tua vez em mim vai acabar...
Nesse dia...
Nada mais eu serei no verso escrito,
Partirei na restia do infinito,
Do perito da aeronave, para a lua

3 comentários:

Catarina disse...

Miuda linda do meu heart... Ta fantastico! Adorei o teu poema... E eu nem gosto muito de ler poesia =P

A serio... já pensaste enviar uma coisinha dessas a alguém que perceba mesmo do assunto para te avaliar a cena? Acho que era uma coisa em que podias investir... Mesmo!

Eu tenho uma solução para ti ;D

Beijinho miguinha!* GMDT

Carlos Vinagre disse...

Muito obrigado pelo comentário. Esse "eu" poético estava sonolento, deveras absorvido pelo transe matinal. É um "eu" mais estagnado, por isso, alguma frieza vive nele, mas porque pensa sobre intensas emoções, há uma natureza sensível nele. :)

Carlos Vinagre disse...

Boa tarde. Irei fechar o meu blogue pessoal Orla do Nexo. Irei concentrar os esforços nos seguintes espaços:

www.kronospoesis.blogspot.com ;
www.pos-contemporaneidade.blogspot.com

Convido-te a visitá-los e caso queiras, a participar.

PS: muito bonito o poema.