segunda-feira, 16 de abril de 2007

Calçadas

Pisando calçadas por becos perdidos,
tou rosto marcado em mim não esqueci.
Rumei sem sentido, perdi os sentidos,
e de raiva e ternura eu enlouqueci!
Por entre a brisa batendo em meu corpo,
Lembrei sensações que nunca senti.
Sem razão alguma busquie o conforto,
Rendida a uma face que jamais conheci!
Desejo incontrolado! intensidade oculta,
de sentimentos bruscos e irreais,
que me enchem, me envolvem de forma bruta,
e me criam um mundo de existências terminais.
Oh! Quanto te procuro por estas ruelas,
em que tu ensistes não aparecer!
Paisagens perdidas, ruídas mas belas,
que só me incomodam e fazem sofrer!
Não me deixes perder!

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